Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação





Resumo

É possível afirmarmos que vivemos outras vidas na Terra, anteriores a esta? O médico e professor Ian Stevenson (1918 ? 2007), catalogou mais de 2.000 casos de pessoas, que, espontaneamente, manifestaram recordações de vidas passadas. Esse livro, em sua segunda edição revisada e ampliada, reúne casos de vários países, incluindo Brasil, investigados por Stevenson. Um livro instigante e envolvente que mudará conceitos.


Se gosta de ler e se a reencarnação é um tema que a fascina tem obrigatoriamente de ler o livro de Ian Stevenson (saber sua biografia em VIDAS PASSADAS) que apresentamos em baixo um pequeno trecho e se gostar pode clicar no Link posterior que o leva directo para o livro digital. Neste mesmo livro há dois casos existentes no Brasil que podemos conhecer a partir da página 174, devido a tratar-se de um relato de uma testemunha do Brasil penso ser mais esclarecedor devido a este país ser idêntico ao nosso em termos linguísticos e à sua cultura. 
Em seguida copio pequeno trecho retirado desse mesmo livro e se gostar é só clicar no Link seguinte:



Sumário do Caso e sua Investigação.

Maria Januária de Oliveira (conhecida familiarmente como Sinhá ou Sinhazinha) nasceuaproximadamente em 1890, filha de um próspero fazendeiro do Rio Grande do Sul,Estado do extremo sul do Brasil. A propriedade de seu pai fica a umas doze milhas a
oeste do vilarejo de Dom Feliciano, que, por sua vez, está a cerca de uma centena de milhas a sudoeste de Porto Alegre, a maior cidade e o maior porto do Estado. Sinhá —para usar o nome pelo qual é a maior parte das vezes designada — gostava da vida do campo nas terras de seu pai, nas quais cresceu. Apesar disso, parece ter sofrido de solidão, devido ao relativo isolamento do local. Ela ia freqüentemente à vila de Dom Feliciano onde usufruía a amizade de Ida Lorenz, esposa de F. V. Lorenz, professor dodistrito. Duas vezes Sinhá se apaixonou por rapazes que seu pai não aprovou. Um dos rapazes suicidou-se. Por ocasião da segunda dessas frustrações, Sinhá caiu em estado de melancolia. O pai arranjou-lhe uma viagem para espairecimento à cidade praia na de Pelotas, onde ela passou o carnaval, porém pouco interessada. Descuidava-se de si mesma, saindo no frio e na chuva sem agasalho suficiente, tendo contraído,posteriormente, uma grave infecção nos pulmões e laringe. Sua moléstia foi diagnosticada como tuberculose, e alguns meses depois veio a falecer. No leito de morte, ela confessou a Ida Lorenz que desejava morrer e que procurou apanhar a moléstia. Prometeu então à sua amiga querida que retornaria e que nasceria como sua filha. Sinhá predisse ainda que “quando eu renascer e estiver em idade de poder falar no mistério do renascimento no corpo de uma meninazinha, que será sua filha, contareimuitas coisas sobre minha presente vida, e assim você ficará sabendo a verdade.” 5 Sinhá faleceu em Outubro de 1917, um dia depois de haver feito aquela notável declaração.Tinha cerca de 28 anos de idade. Dez meses depois, em 14 de Agosto de 1918, Ida Lorenz deu à luz uma filha, Marta.Quando Marta tinha dois anos e meio, começou a falar sobre fatos da vida de Sinhá. Fez a primeira alusão a este assunto a sua irmã mais velha, Lola. Apresento aqui, a narrativa do Sr. F. V. Lorenz sobre as primeiras declarações feitas porMarta a Lola e a ele:Um dia, quando Marta tinha dois anos e meio, ao voltar com Lola de um riachopróximo à sua casa, onde estiveram lavando roupa, ela pediu à irmã: 
- “Lola carregue-menas costas.”A irmã que (como todos os nossos filhos e vizinhos) nada sabia a respeito da promessa da moça falecida (de retornar) respondeu: 
- “Você sabe andar muito bem. Não preciso carregar você.”Ao que Marta respondeu:
- “Quando eu era grande e você pequena, eu costumava muitas vezes carregar você.”
- “Quando você era grande?” perguntou Lola, rindo.Então a pequenina respondeu: 
- “Naquele tempo eu não morava aqui; morava longe, num lugar onde havia muitas vacas, bois e laranjas e onde havia também animais que pareciam cabras mas que não eram cabras”. (Ela se referia a carneiros).Estas palavras descreviam a fazenda dos pais da falecida Sinhá, no interior.Assim conversando, Lola e Marta foram andando e chegaram em casa. Então Lola nos contou aquelas ideias esquisitas de sua irmãzinha, e eu lhe disse: 
- “Filhinha,nunca morei lá onde você disse que morou”.Ao que ela retrucou: 
- “Sim, mas naquele tempo eu tinha outros pais.”Uma outra irmã da Marta disse, então, brincando: 
- “E você tinha uma empregadinha preta como a que temos hoje?” (Ela estava se referindo a uma pretinha órfã que minha mulher e eu tínhamos recolhido).A menina não se atrapalhou e respondeu: 
- “Não. Nossa empregada preta lá já era grande, como também a cozinheira; mas tínhamos um pretinho, e um dia ele esqueceu de ir buscar água e meu pai lhe bateu.”Ao ouvir isto, disse eu: 
- “Eu nunca bati em nenhum preto, filhinha.”Ela retrucou: 
- “Mas foi o meu outro pai quem bateu nele. E o pretinho gritou para mim: “Sinhazinha, ajude-me!” e eu pedi a meu pai que não lhe batesse e o negrinho saiu correndo para buscar água”.Então eu a interroguei:      - “Ele trouxe a água do riacho?”
- “Não, papai”, explicou Marta, “não havia nenhum riacho lá. Ele trouxe a água de um poço.” (Isto estava correto, quanto à casa de Sinhá).“Quem era esta Sinhá ou Sinhazinha?” perguntei
- “Era eu. Mas naquele tempo eu tinha outro nome. Meu nome era Maria e eu tinha mais um outro nome de que não me lembro agora.”...










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